
Ministro do TSE, Nunes Marques, pediu vista e “bamburrou”
BAMBURROU
TSE está quebrando os cofres públicos de Roraima e ainda faltam mais quatro velhos de toga encherem o bolso com pedidos de vista; arre, égua! Até quando?
Por Amilcar Júnior, , 9:43 pm
No primeiro dia de Expoferr, Antonio Denarium não deu as caras. Ele só voltou dias depois de Brasília todo felizão para assistir ao show do Pablo no último dia da feira. “Chora não, bebê!”, cantava o Dena, todo empolgado, rindo muito da cara da Tequinha e do Jucá.
Um dia antes do julgamento de cassação, Denarium novamente aparece em sua rede social, com sorriso escancarado no rosto, arrumando as malas para a COP 30. E lá está vossa excelência na Capital paraense sem medo algum dos velhos de toga de Brasília.
Então, já era esperado. Após a viagem de Denarium a Brasília, eis que surge mais um pedido de vista, obrigando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a suspender pela terceira vez, nesta terça-feira, dia 11, o julgamento do processo de cassação do governador de Roraima e do vice Edilson Damião (Republicanos), acusados de promoverem em 2022 a maior “feira livre” de compra de votos já vista na história de Roraima.
Agora foi a vez do ministro Nunes Marques “bamburrar” com o pedido de vista. E o que é pior: após análise por 30 dias, a ação poderá voltar à pauta, dando assim oportunidade para outro ministro também encher o bolso com um provável quarto pedido de vista. Podem anotar.
Ao que parece, mesmo cassado quatro vezes pelo TRE de Roraima, que continua com cara de pomboca, Denarium vai terminar o mandato no trono e se “bobear” ainda ocupará uma das vagas de senador no ano que vem. Mas o preço é caro para tal sanha política, já que os velhos de toga de Brasília continuarão “mamando nas tetas” do erário roraimense.
Vejam vocês. Até o momento, depois de muita “lenga-lenga” (R$) apenas dois ministros votaram pela cassação da chapa do Dena: Isabel Gallotti (relatora) e André Mendonça, o sócio do governador. Depois, ainda terão a oportunidade de pedir vista e também encher o bolso, os ministros: Antonio Carlos Ferreira, Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto, Estela Aranha e a “proba” Cármen Lúcia, presidente do TSE.
Pelo visto, a Tequinha e o clã Jucá continuarão a ver navios porque os velhos de toga de Brasília ainda vão consumir muita “paçoca” de Roraima que, definitivamente, é uma terra muito fértil para o cultivo da corrupção.
Por Amilcar Júnior



